segunda-feira, 29 de março de 2010

Ópera

Ópera é um gênero artistico que mistura as artes de canto coral e solo, recitativo e balé. É um espetáculo, uma peça de teatro de caráter dramático, caracterizada pela presença de música. Os atores interpretam e cantam ao mesmo tempo, acompanhados de uma orquestra.
A ópera surgiu na Itália, no começo do século XVII, e se espalha por toda a Europa até o século XVIII.
O primeiro espetaculo de ópera ocorreu em 1597, cujo nome era Dafne, escrita por Jacopo Peri.
O teatro de ópera ou a casa de ópera, é um edifício especialmente concebido para a representação de peças de ópera.

"O fantasma da ópera" (Le fantôme de l'Opéra) é o musical de maior sucesso que ja existiu. Visto por mais de 100 milhões de pessoas e fazendo mais de 5 bilhões de dolares.
O espetaculo bateu record de permanência na Broadway, superando "Cats", e continua em palco até hoje, desde sua estréia, em 1986.

sábado, 27 de março de 2010

Teatro-Dança

O teatro-dança mescla tanto a dança, quanto a fala e as expressões corporais.
É uma arte independente das outras, com coreografias que incorporavam movimentos do cotidiano e movimentos abstratos em uma forma narrativa. É uma dança com "efeito de teatro”.
Os corpos ganhavam consciêcia de si próprios e expressividade através de repetições de gestos, palavras e experiências; estando sempre em constante transformação. O corpo ajuda a contar uma história, mas ele próprio possui a sua história; que também pode ser percebida nas apresentações.
Pina Bausch, foi a coreógrafa mais importante do teatro-dança. Ela unia o teatro e a dança, pelo seu ponto mais conflitante, aonde dai, saia os espetáculos.
Pina, explorava a apropriação de elementos de diversas culturas, já que ela trabalhava com a idéia de incorporar formas de expressão locais (pelos países em que se apresentava) para ampliar sua linguagem universal.

terça-feira, 23 de março de 2010

A origem do teatro

É a arte de interpretar; uma história ou uma atividade para um determinado público em um determinado lugar.
O teatro surgiu, antes mesmo de qualquer sociedade.
Os homens primitivos, depois de suas caçadas, custumavam representa-las atravez de um tipo teatro mímico.
Eles não só faziam teatro para representar suas caçadas, como também faziam danças ritualisticas para celebrações, agradecimentos ou perdas.
Com o tempo os mitos foram evoluindo, e surgem danças miméticas. E com o surgimento da civilização egípcia, os pequenos ritos tornam-se grandes rituais formalizados e baseados em mitos.
Na Grécia, surge o "ditirambo", um tipo de procissão informal que servia para homenagiar o Deus Dionisio.
Mais tarde, o "ditirambo" evoluiu para um coro onde dançavam, cantavam, contavam histórias e mitos relacionado aos Deuses. E depois disso, surge o diálogo teatral, criando a ação na historia e os primeiros textos teatrais aparecem.
No inicio, o teatro era feito em praças, ruas e ao ar livre. Depois começam a usar, como palco, pedras, rochas e montanhas.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Teatro físico

Teatro físico (decada de 70 - Inglaterra) - Steven Berkoff (ator/dramaturgo/diretor)

Teatro físico é um termo vago e passível de diferentes interpretações quando utilizado para definir gênero teatral. A definição mais comum, onde todos concordam, é de um trabalho que coloca a fisicidade do artista cênico em primeiro plano no resultado estético final de uma performance, normalmente os grupos que se definem como teatro físico trabalham com texto falado em uma dramaturgia linear ou não, mas como o suporte de outras linguagens:
Mímica / Pantomima
Dança contemporânea / Dança Teatro
Palhaço / Comédia física
Acrobacia solo e/ou aérea.
A definição comum para Teatro físico é de um trabalho que pode se utilizar de texto, mas tem como foco principal o trabalho físico dos artistas, seus corpos seus movimentos no espaço. Um teatro extremamente visual onde a gestualidade/movimentação é o elemento primordial, colaborando ou as vezes substituindo a dramaturgia textual, também podendo substituir o cenário ou elementos cênicos pelo movimento/corpo dos artistas.

Teatro Expressionista

Teatro Expressionista - August Strindberg

No expressionismo o artista tenta apresentar uma experiência emocional em sua forma mais constrangedora. Ele não se preocupa com o modo como a realidade aparece, mas sim com sua natureza interna e com as emoções despertadas pelo tema.
Para alcançar estes fins, o tema é freqüentemente caricaturado, exagerado e distorcido, ou mesmo alterado para acentuar a experiência emocional em seu mais intenso e concentrado aspecto.
O teatro expressionista deu lugar a uma aproximação nova para a interpretação, a cenografia e a direção. O objetivo era criar um quadro de cena totalmente unificado, que aumentaria o impacto emocional da produção sobre a audiência.

Teatro do Absurdo

Teatro do Absurdo - Samuel Beckett

O Teatro do Absurdo nasceu do Surrealismo, sob forte influência do drama existencial.
O Surrealismo foi fundamental para o nascimento desse gênero que buscava, na segunda metade do século XX, representar no palco a crise social que a humanidade vivia, apontando os paradigmas e os valores morais da sociedade como fatores principais da crise.
A principal fonte de inspiração dos dramas absurdos era a burguesia ocidental, que, segundo os teóricos do Absurdo, se distanciava cada vez mais do mundo real, por causa de suas fantasias e ceticismo em relação às conseqüências desastrosas que causava ao resto da sociedade.
Essa vertente desvela o real como se fosse irreal, com forte ironia, intensificando bem as neuroses e loucuras de personagens que, genericamente, divulgam o homem como um psicótico, um sofredor, um ser que chega às últimas conseqüências, culminando sempre na revolução, no atrito, na crise e na desgraça total. Extremamente existencialista, o Absurdo critica a falta de criatividade do homem, que condiciona toda a sua vida àquilo que julga ser o mais fácil e menos perigoso, se negando a ousar, utilizando-se de desculpas para justificar uma vida medíocre.

Teatro do invisivel

Teatro do invisivel -

O Teatro Invisível é uma ramificação do Teatro do Oprimido (TO) criado pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal.
Dentro dessa abordagem (sobre o TO) existe o Teatro Invisível, forma de encenação na qual apenas os atores sabem tratar-se de uma encenação. Os espectadores presenciam e julgam a cena como real.
Podemos pensar que o Teatro Invisível mesmo não sendo uma escola, mesmo seus atores não sendo professores, acabam por ter este papel dentro de uma visão de educação libertária. Diferente de ensinarem verdades, eles problematizam as situações a que estamos
condicionados. Através das representações do Teatro Invisível, o público conversa, cria diálogo, sugere, pensa, reflete, contesta, se mobiliza, rompendo dessa forma, com o estado mecanizado de suas relações.
(“Teatro invisível é uma forma de encenação na qual apenas os actores sabem que de facto há uma encenação. Aqueles que a presenciam devem considerá-la um acontecimento real, seja ele banal ou extraordinário dentro da expectativa onde ocorre, e por isso é impreciso chamá-los “espectador”, que indica o apreciador de um espetáculo que aceita a ficção como realidade sempre consciente desse jogo de faz-de-conta. Para que seja realizável, o teatro invisível ocorre geralmente em espaços públicos ou de ampla circulação, não num edifício teatral. O “espectador” torna-se participante inconsciente da representação imprevisível. Cabe ressaltar que ao final da performance os actores devem revelar que o fato ocorrido foi uma encenação de teatro, de modo que, ao final da cena, os “espectadores” possam refletir sobre o que viram. Por exemplo, o actor pode simular um mendigo numa rua, verificando as reações dos transeuntes que, então, são levados a reagir espontânea e verdadeiramente ao questionamento que se lhe apresenta.”)